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6 de mar. de 2015
Santidade – incorporação plena ao único Santo, Jesus Cristo – é a vocação fundamental dos discípulos d
e Jesus, sendo comum a todos os batizados, pois a todos é dirigido o mandamento do Senhor: “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). A santidade é a meta dos três estados eclesiais de vida: matrimônio, ministério ordenado e vida religiosa. No matrimônio, o casal se santifica no amor mútuo do esposo e da esposa, amor que, sendo fecundo, gera filhos, constituindo-se uma família, célula básica da Igreja. No ministério ordenado (bispos, presbíteros e diáconos), o homem se santifica mediante a identificação com Cristo, único e Sumo Sacerdote, pela dispensação dos sacramentos ao Povo de Deus e pela pregação oficial da Palavra divina. Na vida religiosa, o homem e a mulher realizam um matrimônio com Deus, sem mediação humana, antecipando no tempo, pelo celibato consagrado, uma realidade que será comum a todos na eternidade.
e Jesus, sendo comum a todos os batizados, pois a todos é dirigido o mandamento do Senhor: “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). A santidade é a meta dos três estados eclesiais de vida: matrimônio, ministério ordenado e vida religiosa. No matrimônio, o casal se santifica no amor mútuo do esposo e da esposa, amor que, sendo fecundo, gera filhos, constituindo-se uma família, célula básica da Igreja. No ministério ordenado (bispos, presbíteros e diáconos), o homem se santifica mediante a identificação com Cristo, único e Sumo Sacerdote, pela dispensação dos sacramentos ao Povo de Deus e pela pregação oficial da Palavra divina. Na vida religiosa, o homem e a mulher realizam um matrimônio com Deus, sem mediação humana, antecipando no tempo, pelo celibato consagrado, uma realidade que será comum a todos na eternidade.
Vocação monástica
A vocação à vida religiosa é a mesma, independentemente do instituto: núpcias com o Senhor mediante o celibato por causa do Reino. Mas essa vocação essencial, que se concretiza pela renúncia às próprias vontades (obediência) e pela renúncia aos bens materiais (pobreza), manifesta-se em gêneros de vida bastante diversificados, tanto de tendência mais “diaconal” (isto é, de serviços apostólicos ou sociais) como “anacorético” (isto é, de separação física do mundo, com o acento na oração). Valorizando a anacorese (“separação”), o monaquismo, tanto eremítico (vida solitária) como cenobítico (vida comum), é a mais antiga forma de vida religiosa organizada na Igreja. No Oriente cristão todos os religiosos ainda hoje são monges ou monjas, não existindo Ordens ou Congregações não monásticas (era assim também no Ocidente, durante quase mil anos).
O monge é um cristão comum, que, como todos os batizados,busca a Deus e a perfeição da santidade divina comunicada por Jesus Cristo pelo poder do Espírito Santo. Entretanto, a vida monástica é ordenada em vista desse único necessário, excluindo-se tudo o que, de alguma forma, divide o coração humano (de fato, etimologicamente a palavra “monge” vem do grego “mónos”, “um” ou “uno”). Daí a renúncia não apenas ao pecado (que todos os cristãos fazem), mas também a aspectos positivos da vida humana, como o casamento, a livre disposição de si próprio, a posse de bens materiais e a vida “normal” em meio à sociedade. A separação física do mundo, essencial no monaquismo, é um prolongamento do celibato abraçado por causa do Reino, tendo em vista a unificação do coração, com a consequente primazia da oração. Na solidão do deserto ou na clausura do mosteiro, o monge organiza inteiramente sua vida para cumprir o mandamento do Apóstolo dirigido a todos os cristãos: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17).O monge é um cristão comum, que, como todos os batizados,
Vocação beneditina em Ponta Grossa
Os mosteiros são como as famílias: a vocação é a mesma, mas cada casa é peculiar e única na forma de vida. Por essa razão, a Ordem de São Bento é extremamente pluralista e não tem uma autoridade central. Não há dois mosteiros iguais. Por conseguinte, a vocação não é primariamente para a “Ordem”, mas para um mosteiro em particular.
A Abadia da Ressurreição nasceu com o ideal proposto a todos os religiosos pelo Concílio Vaticano II: “A atualização da vida religiosa compreende ao mesmo tempo contínuo retorno às fontes de toda vida cristã e a inspiração primitiva e original dos institutos, e adaptação dos mesmos às novas condições dos tempos” (Decreto “Perfectae Caritatis”). São Bento († 547) não é um fundador, no sentido moderno, mas um grande sintetizador da riquíssima tradição monástica precedente, principalmente através de sua Regra. Fundado em 1981, o Mosteiro tem como ideal a volta a essa antiga tradição transmitida pela Regra beneditina. Assim, buscando ser “um só coração e uma só alma” (At 4,32) em uma “vida escondida com Cristo, em Deus” (Cl 3,3), e pondo tudo em comum (cf. At 2,44), a comunidade da Abadia da Ressurreição, na Igreja e para a Igreja, está estabelecida fora da área urbana, centralizando a vida dos monges na celebração da Liturgia (além da Eucaristia, o Ofício Divino é cantado sete vezes por dia), na leitura assídua da Palavra de Deus, na oração pessoal, no trabalho, no acolhimento dos hóspedes e visitantes e na fraternidade.
Para discernimento vocacional e maiores informações a respeito da vida monástica, do processo de ingresso e das etapas de formação, entre em contato com Dom Mateus, atual responsável pelo acompanhamento dos vocacionados.
Para discernimento vocacional e maiores informações a respeito da vida monástica, do processo de ingresso e das etapas de formação, entre em contato com Dom Mateus, atual responsável pelo acompanhamento dos vocacionados.
Dom Mateus de Salles Penteado, OSB
Mais informações:
Para entrar em contato com o Irmão responsável pelas vocações, mande um e-mail para um destes endereços:
mateusosb1981@hotmail.com ou d.mateusdesalles@gmail.com
Dom Mateus de Salles Penteado, OSB
Abadia da RessurrreiçãoCaixa Postal 16
84001 -970 – Ponta Grossa – PR
Texto extraido do site do Mosteiro da Ressureiçao
http://abadiadaressurreicao.org/pagina-inicial
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